BAKER, Andrea. Down The Rabbit Hole: The Role of Place in the Initiation and Development of Online Relationships. In BARAK, Azy. Psychological Aspects of Cyberspace - Theory, Research,
BARNES, Susan. Computer-mediated communication: Human-to-human communication across the internet. Boston, MA: Pearson Education, Inc. 2003 (p. 136 a 159)
> Como a conversa online por vídeo em tempo real altera o processo de gerenciamento de impressão e de apresentação pessoal para o outro?
> Qual o papel da desconfiança na comunicação mediada por computador?
> Para Susan Barnes, no contexto da internet, as pessoas possuem oportunidade de criar versões idealizadas de si ou podem ainda, fabricar 'personas' novas complementares. A despeito de admitirmos que é possível que as estratégias para gerenciamento de impressão em contextos on line e off line possam ser em alguns momentos diferentes, é possível admitir que apenas nos contextos digitais as oportunidades de criar versões de si e novas 'personas' fabricadas é possível? Não estendemos as práticas e estratégias de gerenciamento de impressão experenciadas em contextos de co-presença física aos ambientes digitais? Existem fronteiras entre estas duas dimensões?
> É possível pensar em estratégias distintas de gerenciamento de impressões quando nos referimos aos contextos online e offline?
> As mensagens não-direcionadas existentes nas redes sociais atuais influenciam de que forma no grau de reciprocidade?
> A relação online permite ao usuário/interactante ampliar os mecanismos de defesa em relação a auto-estima?
> Sendo o estabelecimento ou a manutenção das relações humanas a primária motivação para a utilização da internet e sendo o uso de drogas, dentre diversas razões, motivado pela sensação de prazer e possibilidade de compartilhamento em ato, pessoalmente, a primeira afirmativa estaria em razão da produção da segunda, para usuários de drogas? A segunda seria a motivação da primeira?
> No mundo virtual, dentre outras variáveis, o texto produzido durante as interações determinam o grau de sucesso ou fracasso de um início de relacionamento ou continuidade deste. Poderíamos supor que está havendo uma mudança de paradigma sobre os elementos disparadores de interesse entre pares amorosos? A atração física, cheiro, tato etc estariam cedendo lugar para preferências, interesses e afinidades intelectuais?
> O gerenciamento de impressões no mundo virtual se dá, basicamente, através da linguagem escrita o que proporciona um maior controle e menor espontaneidade por parte dos interatores. Qual o grau de efetividade de relações que são resultantes das projeções individuais?
> Segundo Susan Barnes, as pessoas prefeririam comunicação mediada à comunicação face-a-face, porque poderiam controlar mais efetivamente as impressões causadas nos outros. Ou seja, mostraria mais o self "que gostaria de ser". De alguma forma isso não acabaria prejudicando as interações face-to-face, na medida que esses indivíduos poderiam começar a evitar encontros, mantendo apenas a comunicação mediada quando tivessem que lidar com questões, divergências, problemas?
> Os adolescentes ao se relacionarem mais de forma mediada, não estariam ficando despreparados para encarar as situações face-to-face? E com isso, na fase adulta, iriam preferir resolver os problemas de relacionamento com interações on-line?
> como investigar a sociabilidade e a produção de subjetividades nas interações online já prevendo a perenidade de dispositivos e serviços, ao mesmo tempo em que tentamos descrever suas singularidades no presente?
> A autora conceitua "lugar" como o espaço no qual duas pessoas se encontram no ciberespaço ou aquele lugar no qual estas pessoas se encontram na esfera offline. Sendo assim, como pensar o conceito de lugar quando as duas esferas (offline e online) já não podem ser separadas? No entanto, no caso dos encontros amorosos, como é o objeto de análise do artigo, é possível pensar a comunicação a partir deste conceito de ubiquidade?
> No contexto das mídias sociais, de que forma é possível perceber diferenças nas expectativas dos indivíduos que interagem online quando o lugar da interação dentro do ciberespaço é modificado, isto é, há diferenças nas estratégias de gerenciamento de impressão e de representação do self em locais diferenciados?
> Como pensar estas diferenças na representação do self em lugares (mídias sociais) diferentes, quando muitos destes ambientes são conectados uns aos outros e permitem igual postagem de conteúdo?
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